6 incríveis características compartilhadas por humanos e animais

6 incríveis características compartilhadas por humanos e animais

A evolução é um processo fascinante que conecta todas as formas de vida em nosso planeta. À medida que exploramos as características que nos definem como seres humanos, surpreendentemente encontramos muitas delas compartilhadas por outras espécies de animais.

Descubra seis traços que, por muito tempo, acreditamos ser exclusivos dos humanos, mas que foram descobertas em vários outros animais pelo mundo.

1. Compartilhamento de conhecimento

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A partilha de conhecimentos, vital para a sobrevivência humana, é também uma prática observada em outras espécies. Por exemplo, babuínos mais experientes compartilham informações sobre as melhores rotas para encontrar alimentos, demonstrando uma forma de transmissão intergeracional de conhecimento.

Além disso, tartarugas jovens adquirem habilidades valiosas para contornar obstáculos e superar barreiras ao observar os comportamentos de seus congêneres mais experientes, indicando um processo de aprendizado social e coletivo.

2. Tendências estranhas

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Os macacos-prego na Costa Rica exibem tradições comportamentais peculiares, como cheirar os dedos uns dos outros e brincadeiras envolvendo mordidas em pelos. Essas tendências, embora efêmeras e localizadas em grupos específicos, destacam a diversidade de comportamentos sociais e a capacidade de inovação nessa espécie.

Apesar de aparentemente sem propósito imediato de sobrevivência, essas práticas influenciam a dinâmica social, revelando a complexidade comportamental presente em diferentes grupos de macacos-prego.

3. Uso de drogas

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

O reino animal também apresenta comportamentos notáveis de busca por substâncias psicoativas. As onças-pintadas da Amazônia são conhecidas por procurar ativamente plantas alucinógenas, como a videira Banisteriopsis caapi, planta utilizada por humanos na preparação do chá de ayahuasca.

Além disso, ratos também têm uma propensão surpreendente para o uso de drogas. Durante um estudo, os roedores em situações de estresse foram observados escolhendo morfina como uma forma de automedicação.

4. Expressões faciais

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A comunicação não verbal, especialmente por meio de expressões faciais, não se limita aos humanos. Exemplos notáveis incluem o reconhecimento de expressões faciais em ovelhas, que não apenas exibem essas expressões, mas também as reconhecem em outros indivíduos da mesma espécie.

Além disso, mesmo os cães domesticados demonstram a capacidade de produzir expressões faciais, um traço que se desenvolveu ao longo da domesticação. Assim, fica claro que outras espécies também usam sinais visuais para se comunicar e expressar emoções.

5. Contação de histórias

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

A capacidade de contar histórias não é exclusivamente humana. Animais como abelhas e cães demonstram comportamentos que sugerem a criação de narrativas, desafiando a ideia de que apenas os humanos compartilham histórias.

A famosa “dança das abelhas” é um exemplo em que movimentos físicos são utilizados para comunicar a localização de alimento, incluindo detalhes como distância, direção, dificuldade do percurso e valor do prêmio. Já os cães, ao bater as patas na tigela de comida ou arranhar a porta para sair, por exemplo, parecem estar se referindo a problemas e soluções, indicando uma espécie de construção narrativa.

6. Espiritualidade

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Observações de chimpanzés em comportamentos que lembram a espiritualidade humana, como a admiração por uma cachoeira, desafiam a ideia de que a espiritualidade é exclusiva dos humanos. Cerimônias fúnebres em elefantes e golfinhos também destacam uma dimensão espiritual em algumas espécies.

Nos elefantes, o desfile ao redor do cadáver de um membro da manada, inclusive com a participação de elefantes de outros grupos, sugere uma resposta coletiva à perda que transcende fronteiras sociais. Já os golfinhos guardam o cadáver de um companheiro, afastando aves ou mergulhadores, revelando uma resposta emocional compartilhada em relação à morte.