Muita gente pensa nos animais como os seus melhores companheiros, por vezes até mais leais que as pessoas. Entretanto, ao longo da história, vários bichos foram fundamentais para os humanos por conta de sua utilidade, literalmente trabalhando para nós— e sem ganhar salário.
Nesse texto, trazemos quatro casos de animais a quem devemos muita gratidão!
1. Magic, o cavalo terapeuta
(Fonte: The Horse/Reprodução)
Magic é um lindo cavalo em miniatura que construiu uma honrável carreira como terapeuta. A revista Time, inclusive, o considerou um dos animais de estimação mais heroicos de todos os tempos. Isso porque, em sua atuação, ele já proporcionou acolhimento a milhares de pessoas em hospitais, escolas e programas de cuidado paliativo.
Ele é membro da Gentle Carousel Miniature Therapy Horse, uma instituição de caridade voluntária com sede na Florida, nos Estados Unidos. Juntos com seus colegas, Magic interage com mais de 25 mil pessoas de todas as idades em seus momentos mais sombrios. Ele inclusive foi convocado para prestar seu apoio aos sobreviventes do tiroteio da escola primária de Sandy Hook, em 2012.
2. Cheesecake, a capivara que adotou filhotes abandonados
(Fonte: Rocky Ridge Refuge/Reprodução)
Cheesecake foi uma capivara do grupo Rocky Ridge Refuge, no Arkansas, formado exclusivamente para o resgate de animais abandonados e feridos. Ela chegou ao refúgio ainda pequenininha, e conviveu desde sempre com animais de outras espécies.
Por conta disso, Cheesecake começou a adotar os filhotes abandonados que eram levados para lá. Segundo Janice Wolf, fundadora do refúgio, a capivara “acolhia os filhotes, dormia e comia com eles, e também os disciplinava se fossem travessos. Ela era uma boa mãe adotiva e fez um ótimo trabalho.”
Além dos cachorrinhos, ela também cuidava dos patinhos, filhotes de cervo, cavalos e tartarugas, e até de uma galinha. Por conta da fama de Cheesecake, o refúgio começou a articular uma campanha para arrecadar fundos para cuidar de ainda mais animais. Assim, a capivara, além de mãe, teve uma boa atuação como publicitária e influenciadora.
3. Louis, o papagaio que foi guardião de uma mansão
(Fonte: Getty Images)
O papagaio Louis viveu até os 115 anos, mas nos seus últimos 17, ele era guarda na mansão deixada por sua dona. Miss Victoria Wilson morreu em 1949, e deixou seu maior bem, uma mansão, para o Royal Jubilee Hospital e para a Cruz Vermelha, junto de seu amado papagaio Louis.
Porém, com uma condição: o imóvel só seria passado para as duas instituições após a morte de Louis. Por isso, o papagaio foi designado como guardião legítimo do imóvel. O testamento foi questionado várias vezes, mas ninguém conseguiu retirar a posse de Louis, que passou o resto de sua vida bebendo conhaque e aproveitando seus dias.
4. Major-General Sir Nils Olav III, o pinguim militar
(Fonte: Wikimedia Commons)
Major-General Sir Nils Olav III, Barão das Ilhas Bouvet, é um pinguim-rei que reside no Zoológico de Edimburgo, na Escócia. Ele descende de uma linhagem de pinguins-reis que receberam postos militares pela Guarda Real Norueguesa.
O nobre pinguim foi nomeado primeiro Cavaleiro, depois Brigadeiro e, por fim, foi promovido a Major-General em 2023. Sua história é curiosa: quando a Guarda Real Norueguesa visitou o zoológico escocês, o Major Nils Egelien se encantou pelos pinguins. Para ele, a marcha dos bichos lembrava a marcha de sua guarda.
Assim, eles adotaram um pinguim-rei como seu mascote, e ele foi sendo sucedido pelos seus filhotes, até chegar em Nils Olav III. O Guinness World Records reconheceu o Major General Olav como o pinguim a conseguir o posto mais alto na carreira militar.
